azilados de Cajazeiras por José Pereira da Silva Filho e Rio desman
NOMES DOS PRIMEIROS AZILADOS DA RUA PEDRO AMÉRICO, ANOS 60 (SESSENTA), em Cajazeiras. Naquela época, jovens dessa rua e outras próximas à Praça do Espinho – Rua Padre José Tomas, Enéas Bezerra e Justino Bezerra, se reuniam nas noites para baterem papo, fofocar, contar histórias, estórias, piadas, lorotas e potocas. Durante o dia, alguns deles, ajudavam os pais em alguma atividade comercial, más, no horário da noite, se reuniam na extensão da Praça do Espinho, que era dividida em três canteiros com plantações de flores, sendo o cacto em maior quantidade, que deu origem ao nome da praça O primeiro canteiro, em frente ao Grêmio Artístico tinha dois bancos, más sem plantas. O segundo, em frente à casa de Zezinho Lacerda, tinha plantas. E o terceiro, com plantas, era em frente ao Grupo Escolar Dom Moisés Coelho.
NOMES DOS PIONEIROS DOS AZILADOS DA MINHA RUA: Antônio MARCOS de dona Ester. TOINHO CALÇA PRETA de dona Jardilina. FRANCINALDO de dona Luzia. IVAN Cavalcanti de seu Agostinho; FRANCISQUIN, GILBERTO e GILSON de dona Odília. EU e meus irmãos, ERISVALDO, SALES, TOINHO, VALDIN, EDUARDO e IVALDO de seu Zé Pereira. WILTON, WILSON e MILTON (Mitin) de Zé Cartaxo. José (ZÉ), LUIZ, AIRTON, GILBERTO e GIQUIRI de seu Esmerindo Cabrinha. AIRAM, JOCILDO e NENA de dona Soledade Macedo. ZILDENOR e ZILDENIO de seu Zé Nô. ALDO e ÁLVARO de seu Antônio Guedes. GERMANIN, GUTIN e TEOTÔNIO de seu Germano. LUIZ de seu Antônio Bezerra. ARRUDA NETO e ARRUDA SOBRINHO (Arrudinha) de seu Miguel Arruda. EUDIMACIR e JUVENAL de seu Moacir. FERNANDO, HUMBERTO, JOÃO ROBSON e SALES de seu Milton Frade. ARNILDO e NENÉN de seu Sinval do Vale. (POR: José Pereira de Souza Filho)
Segundo o professor Reudsman Lopes, “Azilados da Praça do Espinho”, apelido dado por uma senhora, que morava nos arredores da praça, na década de 1960, que se irritava com o barulho que os garotos incomodavam: conversando, gritando, correndo e brincando no largo. “Ali brincávamos até nossos pais nos chamarem para casa. A conversa sempre acabava em gritaria e isso a incomodava. Certo dia, observando a nossa chegada, ela falou: ‘lá vem os asilados’. Pronto, estava batizado o CAPE”, concluiu o professor.
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